sexta-feira, 9 de outubro de 2009

...a pergunta para Mara Gabrilli


  


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PLAYLIST DA SEMANA


Devo uma desculpa a você, não consegui – e não sei responder o porquê, se foi falta de tempo ou distração, ou se fiquei procurando por um homem que conserta guardas-chuvas (com plural e com hífen? Alguém sabe?) no Centro Histórico. Dizem que ele existe, e eu não o vi ainda. Eu, numa Amelie Poulain – apesar de achar o filme inspirador, ele se perde logo depois dos primeiros 15 minutos, fica arrastado demais, dormi algumas vezes – fiquei intrigado: uma profissão tão antiga e, ao mesmo tempo , tão maravilhosa, que não sei se é verdade. Quero acreditar.

Sobre o roteiro para o clip de Secrets, novo single da One Republic, fica para uma próxima postagem. Agora, como playlist, se você não gostar dela, me perdoe, mas não teve espaço para outra música. Sim, Mariah Carey, de volta à antiga forma depois de algumas belas derrapadas. I Wanna Know What Love Is me fez visualizar uma diva em que acreditava que ela não voltaria mais. É a Mariah, em sua melhor fase – para mim, a dos anos 90, e com o mesmo cabelinho! – Para completar, a música está na trilha da novela, mostrando uma Aline Moraes numa vibe Scarlet Ohara (ao que tudo indica, ela começa a novela menina, até corre atrás da irmã caçula porque é chamada de alguma coisa no estilo chata, mas que vai se superar após virar tetraplégica). Essa música, cinco, dez, infinitamente vezes, é a Playlist da semana.

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A PERGUNTA PARA MARA GABRILLI

 

Tenho uma história muito engraçada com a MARA GABRILLI. Para quem não sabe, ela foi a primeira tetraplégica no mundo a posar nua, e recentemente foi consultora de um livro relacionado escrito pela CLÁUDIA MATARAZZO. Fui para a entrevista, mas o que interessava para minha chefe era que eu tirasse dela o que todo mundo tem curiosidade, sobre a sensibilidade sexual. O problema, é que ela é rodeada de assessores, pela mobilidade. Até perguntar essa, embora eu tenha ficado um pouco constrangido, tudo bem. Mas havia outra, que eu alertei antes. “A coluna que eu trabalho é de uma mulher, por isso terei de perguntar coisas ‘de mulher pra mulher’, você se importa?”.  Ela, muito gentil, respondeu: “Se eu me sentir incomodada, não respondo, ta?”.

 

Em um determinado momento, e por uma sorte, ela ficou sozinha comigo. Foi o momento de perguntar. Mas travei. E, então, mostrei a minha pauta a ela. Roxo de vergonha, confesso.  “Ah, é isso?”. E tirou de letra. Belíssima Mara. Nos modos e nas atitudes. A pergunta foi exatamente essa: “Em uma entrevista, você teria dito que seu namorado pedia para que você não se “mexesse”, caso contrário ele ejacularia. Você confirma isso?”.

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